Byte me
Que dias esses onde não se ouve mais um verbo
Não se escuta mais um verso
Só há a correria veloz
A tempestade atroz, o tec-tec monótono
Qual é a desse mundo
Não escuta dos seus filhos o grito
Só se importa com o último agito
Cérebro estático, sorumbático e infecundo
Agora mesmo estou mudo
Pouco mudo de dentro do recinto
Nada faço para mudar a realidade apesar de toda dor que sinto
Sem contar que morro a cada segundo
São muitos de mim sepultados no passado
Sem te ter minha carne frige
Sem calor minha pele rije
E assim minhas mãos morrem nas frias covas do teclado
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