Charge de nosso presidente conversando com um dos seus acessores econômicos:
O índice de Gini é um dos principais indicadores de desigualdade de renda. Sua construção enfileira as pessoas e mede uma razão de áreas entre as curvas de Lorenz que varia entre 0.000, situação de máxima igualdade, e 1.000, ponto de maior desigualdade. O Brasil como um paíse desigual possui um dos índices de Gini mais altos do mundo, segue uma reportagem da folha online de 2005:
"O Brasil é o oitavo país em desigualdade social, na frente apenas da latino-americana Guatemala, e dos africanos Suazilândia, Republica Centro-Africana, Serra Leoa, Botsuana, Lesoto e Namíbia, segundo o coeficiente de Gini, parametro internacionamente usado para medir a concentração de renda.
O índice brasileiro foi de 0,593 em 2003, segundo o relatório do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) sobre o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) em 177 países.
De acordo com o documento, no Brasil 46,9% da renda nacional concentram-se nas mãos dos 10% mais ricos. Já os 10% mais pobres ficam com apenas 0,7% da renda. Na Guatemala, por exemplo, os 10% mais ricos ficam com 48,3% da renda nacional, enquanto na Namíbia, o país com o pior coeficiente de desigualdade, os 10% mais ricos ficam com 64,5% da renda”.
[trecho] "Brasil é oitavo país em desigualdade social diz pesquisa" 07/09/2005 Folha Online
Patrícia Zimmermann
Clarrice Spitz
Mas sou otimista, os economistas é que possuem sempre, por precaução, essas reticências acima. Meu irmão brincou outro dia que Nostradamus foi o primeiro economista porque todas as previsões catastróficas preditas por ele não ocorreram. Há também aquele famoso dito: "Os economistas previram 11 das nove últimas crises". Até que a taxa de acerto está boa =)
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